quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Minha tragetória em Farmácia

Minha tragetória em farmácia ou seja em área farmacêutica, começou no dia 14 de março de 2005, onde iniciei a profissão de auxiliar de almoxarifado em uma industria Farmacêutica, nesta mesma empresa ocupei também o cargo de Inspetor da Qualidade, trabalhei lá por 2 (dois) anos, antes de completar este 2 anos , eu comecei a cursar Técnico em farmácia quem em indicou foi Lana Lima, amiga que trabalha comigo até hoje no hospital onde estou.Mas antes de iniciar este curso pedi opinião a uma amiga farmacêutica Amanda Soares que me deu apoio para que eu fizesse este curso. Pois bem, depois saí desta indústria e fui trabalhar em um hospital filantrópico muito conhecido em BH, trabalhei neste hospital por 1 ano, saí porque lá era escala 12 por 36hs (dia sim, dia não), e as aulas do meu curso técnico de Farmácia acontecem ao sábados, quando não conseguia trocar plantão eu faltava de aula, neste hospital faltei do trabalho duas vezes,geralmente trabalhava quase todos os domingos do mês 12 hs, depois saí dele e fui pro um hospital público federal onde estou atualmente, sou contratado e não concursado, estou terminando meu curso técnico em farmácia e iniciei minha graduação em ciências biológicas, estou gostando muito, depois falo mais um pouco sobre mim.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Em caso de Intoxicação quem procurar ?

Belo HorizonteServiço de Toxicologia de Minas Gerais
Avenida Professor Alfredo Balena, 400 - 1º andar - Santa Efigênia Hospital João XXIII
CEP: 30.130-100 - Belo Horizonte/MG
Telefone: (31) 3224-4000/3239-9308 e 3239-9224Fax: : (31) 3239.9260(CIAT) / 0800-7226001
E-mail: servitoxmg@hotmail.com ou dcampolina@uol.com.br

Intoxicação por Paracetamol e Dipirona


PARACETAMOL
O paracetamol (denominado de Acetaminofeno nos EUA) é um dos analgésicos-antipiréticos não narcóticos mais utilizados no mundo.
Com o Paracetamol, deve se ter garantias de o paciente estar com funções hepáticas íntegras, pois na insuficiência hepática gera grande quantidade de metabólicos tóxicos metahemoglobinogênicos.
Com doses terapêuticas, os efeitos colaterais são poucos e raros, embora ocorram ocasionalmente reações cutâneas alérgicas. A ingestão regular por um longo período pode provocar lesão renal, tanto que sua meia-vida plasmática com dose terapêutica varia de 2 a 4 hora, mas com dose tóxica pode estender-se a 6a 8 horas.
Doses tóxicas, isto é, o dobro ou triplo da dose terapêutica, causam hepatoxicidade grave, potencialmente fatal, além de nefrotoxicidade. Esses efeitos tóxicos ocorrem em decorrência da saturação das enzimas hepática que catalisam as reações de conjugação normais, fazendo com que o fármaco seja metabolizado pelas oxidases de função mista. O metabólico tóxico daí resultante, o N-acetil-p-benzoquinona imina, é inativado por conjugação com o glutation, mas ao esgotar o glutation, o metabólico tóxico acumula-se e reage com componentes nucleofílicos no hepatócito. Isto causa necrose no fígado e também nos túbulos renais.
A maior parte da droga é excretada com facilidade, conjugada com o ácido glicurônico e sulfatos. Mas, cerca de 10% do Paracetamol é metabolizado via citocromo P450 gerando certa quantidade de metahemoglobina. O problema é que um acréscimo de apenas 1 a 2% dessa metahemoglobina já é capaz de causar necrose hepática e morte.
Antídoto: N-acetilcisteína (Fluimucil) 1ª. 12 horas VO=140mg/Kg. Horas seguintes 70mg/Kg 4 em 4 horas.

DIPIRONA
O maior problema do dipirona é o risco de causar agranulocitose (diminuição do número de leucócitos granulócitos). Nenhum dos produtos com base em dipirona como único princípio ativo está sendo comercializado na maioria dos países desenvolvidos (Austrália, Canadá, Dinamarca, EUA, Noruega, Reino Unido, Suécia etc). Em poucos países desenvolvidos (p.ex. Alemanha) a dipirona é utilizada, sob prescrição médica, nas seguintes situações clínicas: dor aguda grave em razão de trauma ou cirurgia; dor em cólica; dor relacionada ao câncer ou dor aguda ou crônica grave, mas apenas se outras intervenções terapêuticas falharam ou estão contra-indicadas.
Os últimos trabalhos de pesquisa internacional indicam a incidência de agranulocitose em um caso para 30.000 usuários (1:30.000). Ou ainda, 1 para 20.000 segundo as pesquisas mais pessimistas, contrárias a utilização massificada da dipirona como medicamento de venda livre.
Fisiopatologia: A dipirona tem um componente imunogênico muito alto. Ela não só causa reações alérgicas na medula óssea mas também o inteiro espectro das doenças imunogênicas graves incluindo nefrite intersticial, hepatite, alveolite e pneumonite tanto quanto doenças cutâneas graves como a síndrome de Stevens-Johnson ou a de Lyell. A dipirona muitas vezes causa vasculite que clinicamente se apresenta como síndrome de choque com início agudo ou demorado. Dados provenientes de sistema hospitalar de vigilância de reações adversas medicamentosas da SOBRAVIME sugerem que as reações de choque do tipo vasculite induzidas pela dipirona ocorrem 10 (dez) vezes mais freqüentemente que a agranulocitose.A mortalidade desta reação parece ser de 30% a 50% em nossos pacientes: tanto a reposição de volume quanto as medidas vasopressoras falham na elevação da pressão arterial em razão da destruição das células endoteliais vasculares pela vasculite de hipersensibilidade induzida pela dipirona. Esta dimensão dos riscos induzida pela dipirona não é publicada nem discutida por produtores ou usuários, ainda que esteja disponível a informação sobre os elevados riscos de se contrair muitas doenças imunogênicas em acréscimo à agranulocitose. Fonte: http://www.portaleducacao.com.br/farmacia/artigos/521/intoxicacao-por-medicamentos

Por que Abel Farmácia ?


Os leitores e seguidores do meu blog podem estar se perguntando o porque deste título : ABEL FARMÁCIA, simplismente coloquei esta designação porque trabalho numa farmácia hospitalar e tomei posso dizer assim amor pela profissão, sou técnico em farmácia.
Vejo a importância de se trabalhar com farmácia seja hospitalar, comercial, industrial, no diz que respeito a sáude do próximo. Por isso optei por este título.

Os Perigos da auto-medicação


A automedicação consiste no uso de medicamentos por conta própria, sem a orientação de um profissional da saúde. É muito comum que amigos e parentes tentem indicar medicamentos que foram bons para eles, porém, essas pessoas não estão capacitadas para identificar patologias nem para analisar riscos envolvidos no uso de certas substâncias, o que pode acarretar graves problemas de saúde.
Os medicamentos são desenvolvidos com o objetivo de fazer o bem, ou seja, curar, prevenir ou diagnosticar doenças. Não conseguimos mais imaginar como seria a vida se não tivéssemos um antitérmico para baixar a febre ou um antibiótico para eliminar uma infecção nos momentos de necessidade. Porém, os medicamentos não podem ser encarados como mercadorias comuns e seu uso exige uma série de cuidados, uma vez que utilizados de forma incorreta, podemos sofrer conseqüências graves como não alcançar a cura ou o controle da patologia que nos incomoda, sofrer reações adversas graves ou intoxicações que podem até levar à morte. Por esse motivo, por lei federal, os medicamentos não podem ser vendidos em mercados e mercearias e todo estabelecimento de comércio de medicamentos deve ter um profissional farmacêutico durante todo o período de funcionamento, de forma que o paciente não corra o risco de receber um medicamento que lhe possa fazer mal ou de não ser orientado corretamente quanto ao uso do produto. FONTE: http://www.crfpa.org.br/Dicas/001ds001.htm

VENDO LIVROS DA ÁREA DA SAÚDE (VEJA LISTA)


Nome do livro. Autor (a). Editora Preço
Progresso no Tratamento de Parasitoses Intestinais
Dr. Pedro Carrera e outros. Andrómaco .R$ 30,00

Coluna Vertebral conhecimentos básicos (novo)
José Tupinambá e outros. AGE R$ 35,00

Curso de Psicopatologia
Isaías Paim. Grijalbo R$ 25,00

Psicologia aplicada á administração
Agostinho Minicucci. Atlas. R$ 25,00

A Biologia da Dor
Marc Peschanski. L e PM. R$ 20,00

Normas para prescrição/vendas de psicofármacos
CRF-MG. R$ 20,00

Queimaduras novos conceitos e problema social
Antônio M .Vasconcelos. Medisa. R$ 25,00

Química Volume único com cd room (novinho)
Salvador e Usberco.Saraiva. R$ 90,00